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Circo Voador

O Circo Voador é o elo que liga as areias do Arpoador ao tradicional bairro da Lapa. Essa história remonta ao início dos anos 1980, quando o país dava seus primeiros passos rumo à redemocratização. O Arpoador, parte da praia no finalzinho de Ipanema, era um hit, e por toda a orla do bairro se encontrava uma juventude irreverente e que ansiava liberdade. É nesse cenário que surge a primeira versão do Circo Voador, em 1982, uma lona que movimentou todo o verão daquele ano com shows e performances artísticas memoráveis. O agito não agradou os moradores do bairro e o espaço foi removido à força. Após intensas manifestações contrárias ao fechamento, em outubro do mesmo ano um novo terreno foi cedido para abrigar a casa de shows, dessa vez no bairro da Lapa, que nessa época estava bastante degradada. Entre as décadas de 1980 e 1990, o Circo Voador, fixado bem ao lado dos Arcos da Lapa, recebeu artistas como Raul Seixas, The Wailers, James Taylor, Tim Maia e Ramones. A trajetória da casa seria mais uma vez interrompida em 1996. O então prefeito César Maia fechou a casa, alegando problemas estruturais para seu funcionamento. Mas o Circo Voador voltaria à cena, e em 2004, depois de oito anos de impasse na justiça, foi reaberto após ser totalmente reformado e transformado na versão que se vê nos dias de hoje. O Circo, como é carinhosamente chamado pelos cariocas, é considerado um dos principais palcos do Rio, famoso por receber artistas do circuito alternativo e também grandes nomes da música brasileira e mundial. Praticamente todo dia tem programação e o site e as redes sociais costumam estar atualizados. Toda essa história torna o Circo um dos palcos mais importantes da cidade e mesmo do país. Seu acervo conta com mais de 8 mil horas de registros de shows e eventos diversos, de 1982 aos dias de hoje.

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Fundição Progresso

Um dos principais espaços de shows do Rio está localizado no prédio de uma antiga fábrica de objetos de ferro, desativada nos anos de 1970 e revitalizada nos anos 1980 a partir da iniciativa de um grupo de artistas. Hoje o local abriga coletivos de arte que fazem residência ali, oferece cursos e recebe shows de artistas nacionais e internacionais. Fica bem ao lado do Circo Voador e suas varandas têm uma bela vista dos Arcos da Lapa e da grande praça no entorno. No Carnaval e, na verdade, durante todo o verão, é palco de blocos que costumam lotar essa casa que tem capacidade para até 5 mil pessoas. Verifique a programação no site e nas redes sociais da casa.

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Imperator

Aberto ao público em 1954, como Cine Imperator, o maior cinema da América Latina até então, tornou-se referência na cidade. Em 1991, passou a ser utilizado como casa de espetáculos, por onde passaram compositores e cantores famosos como Bob Dylan, Tina Turner, Tom Jobim, Caetano Veloso, Gal Costa, Tim Maia, Roberto Carlos, Barão Vermelho. No entanto, o espaço fechou suas portas ao público em 1996. E só voltou a funcionar Em 2012, como Centro Cultural João Nogueira.

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Sala Baden Powell

Vizinha ao Beco das Garrafas, a Sala Baden Powell é um dos endereços onde a Bossa Nova vive em Copacabana. O antigo cinema Ricamar foi transformado num espaço exclusivo para a música — a Casa da Bossa. São dois palcos, e em geral há programação com preços populares. É comum encontrar espetáculos que fazem referência a um repertório de clássicos da Bossa Nova, como as canções de Tom Jobim, Durval Ferreira, Baden Powell, Billy Blanco, Johnny Alf e outros. O nome do local é uma homenagem ao grande violonista e compositor carioca, falecido em 2000. Fica bem perto da estação de metrô Arcoverde. Confira a programação nas redes sociais e no site da casa.

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Sala Cecília Meireles

A Sala Cecília Meireles, é o principal palco da música de câmara na cidade. A edificação nasceu como um hotel de luxo no final do século XIX mas já no final da primeira metade do século XX a região não era mais tão atrativa para turistas, que preferiam estar nos bairros mais perto da orla da recém-badalada Copacabana. Na década de 1940, o prédio passou a abrigar o Cinema Colonial, que durou até os anos 1960. Em 1964 um crítico atuante destacava a ausência que fazia na cidade uma sala de concerto: o Theatro Municipal tinha uma agenda sobrecarregada e, por sua suntuosa dimensão, não era tão adequado para a música de câmara. Tudo isso, associado à paixão por música do então governador Carlos Lacerda, levou à desapropriação do imóvel, que em 1965 passaria a abrigar a sala de concertos. Já o nome "Cecília Meireles" era uma homenagem a famosa poetisa brasileira, recém-falecida e amiga querida do governador. Já no século XXI, a Sala, que havia sido tombada em 2005 pelo Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do Estado do Rio de Janeiro, foi reformada e reaberta em 2014, e continua sendo uma das principais casas de concerto do Brasil. Numa Lapa barulhenta e agitada, é um local para ouvir acordes elegantes especialmente possíveis pela qualidade reconhecida da acústica da sala. A casa recebe atrações de todo o mundo e atualmente sua programação inclui também um repertório mais popular. Confira a programação no site: http://salaceciliameireles.rj.gov.br/.

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