O quadrilátero formado pelos Morros do Castelo, de Santo Antônio, de São Bento e da Conceição foi crucial para a ocupação inicial do Rio de Janeiro. A cidade tinha a topografia perfeita para defesa: uma boca de baía relativamente estreita e ilhas que propiciavam proteção. Porém, para evitar novas investidas, a solução foi fortificar pontos altos e distribuir terras aos aliados da coroa. Aos jesuítas, coube o Morro do Castelo. Aos beneditinos, o de São Bento. E aos franciscanos, o de Santo Antônio. Fortalezas foram construídas no alto dos Morros da Conceição e do Castelo, reforçando, assim, a defesa da cidade.
Foi o primeiro caminho aberto para ligar a várzea ao topo. É o último vestígio do Morro do Castelo. Ainda conserva o calçamento em “pé de moleque”, citado em Esaú e Jacó, de Machado de Assis: “O íngreme, o desigual, o mal calçado da ladeira, mortificavam os pés às duas pobres donas”.
Endereço: Acesso pela rua Santa Luzia, próximo ao Museu Histórico Nacional
Crédito da Imagem: João Barcelos
Uma das mais antigas da cidade. Sua primeira construção data de 1567. Guarda altares e púlpito remanescentes da igreja dos jesuítas, do século XVII – que foi demolida por ocasião das obras no Morro do Castelo.
Endereço: Praça XV - Atrás do Hospital Santa Casa Misericórdia
Telefone: (21) 2220-3001
Créditos da Imagem: Claudio Lara
Em 1910, situava-se à beira-mar. Hoje em dia, depois dos aterros, está a 800 metros da orla. É um dos mais antigos templos da cidade, embora a arquitetura jesuítica esteja muito modificada. A imagem da santa foi trazida para o Rio por Estácio de Sá, em 1565.
Endereço: R. Santa Luzia, 490
Telefone: (21) 2220-4367
Créditos da Imagem: Paulo Lescaut
O prédio atual da Biblioteca Nacional foi inaugurado em 1910, mas sua fundação aconteceu um século antes, quando a corte portuguesa se mudou para o Brasil. Seu acervo é calculado em 10 milhões de itens, entre eles, a primeira edição de 1572 de Os Lusíadas, de Luís de Camões, e partituras originais das óperas de Carlos Gomes.
Endereço: Av. Rio Branco, 219
Funcionamento: Entre no site para mais informações
Site: https://www.bn.br
Créditos da Imagem: Halley Pacheco de Oliveira
Em 1908, a Escola Nacional de Belas Artes passou a ocupar o prédio. O museu somente foi inaugurado em 1937. Seu acervo tem origem nas obras trazidas de Portugal por D. João VI, e foi ampliado com a coleção de Joachin Lebreton (que chefiou a chamada Missão Artística Francesa). Ali estão A Primeira Missa no Brasil, de Vitor Meireles, e Batalha de Avaí, de Pedro Américo.
Endereço: Av. Rio Branco, 199
Funcionamento: Terça a sexta-feira das 10 às 18hs;
Sábados, domingos e feriados das 12 às 17 horas
Site: www.mnba.gov.br/
Créditos da Imagem: Flickr.com / Usuário: Sensata57
Está situado exatamente no lugar onde existiu a Lagoa de Santo Antônio, cercada pelos morros do Castelo e de Santo Antônio. Essa lagoa teve papel importante no sistema de abastecimento de água e de transporte da cidade. Ali foram construídos chafarizes e o largo tornou-se ponto de partida das linhas de bondes.
Endereço: Rua da Carioca, s/n
Créditos da Imagem: Helder Ribeiro
Teve participação no Movimento Abolicionista e em quase todos os acontecimentos que envolveram as comunidades negras nos últimos quatro séculos. A Igreja de Nossa Senhora do Rosário, que pertence à Irmandade, e lhe dá sede desde o século XVIII, já foi Sé (Catedral) do Rio de Janeiro.
Endereço: R. Uruguaiana, 77
Créditos da Imagem: Trip Advisor / Sérgio G.
Inaugurado em 1994, o Mercado Popular Uruguaiana é composto por quatro quadras com cerca de 1600 “boxes”. Foi erguido na rua de mesmo nome, conhecida anteriormente como Rua da Vala, aberta para drenar a lagoa de Santo Antônio, ligando-a ao mar. Porém, não cumpriu seus objetivos e tornou-se um terrível esgoto, despejo de toda a sorte de detritos.
Endereço: Rua Uruguaiana com a Rua Buenos Aires
Créditos da Imagem: Fernanda Antoun
Localizado no centro comercial e financeiro da cidade, o campus Presidente Vargas da Universidade Estácio de Sá adquiriu característica de um centro de excelência na área de Gestão Empresarial.
Endereço: Av. Pres. Vargas, 642
Site: http://portal.estacio.br/
Créditos da Imagem: catracalivre.com.br
Construída no estilo barroco-rococó do século XVIII, guarda relíquias de Santa Rita de Cássia, cujo culto teve início no Rio de Janeiro antes de 1710, quando aqui chegaram o fidalgo português Manuel Nascentes Pinto, sua mulher Dona Antônia Maria e o filho Inácio, em missão estabelecida pelo rei de Portugal D. João V.
Endereço: Largo de Santa Rita, S/n
Créditos da Imagem: Monica Araújo
Inaugurado em março de 2013, o Museu de Arte do Rio faz parte do projeto de revitalização da Zona Portuária e está instalado em dois prédios de estilos arquitetônicos muito diferentes e interligados: o Palacete Dom João VI, eclético, e o edifício vizinho, de estilo modernista – originalmente, um terminal rodoviário.
Endereço: Praça Mauá, 5
Funcionamento: Terça a Domingo de 10h às 19h.
Site: www.museudeartedorio.org.br/
Créditos da Imagem: museudeartedorio.org.br
Considerada o berço do samba carioca, ainda é ponto de encontro de sambistas da cidade. Tem esse nome porque o sal era descarregado nas suas rochas por africanos escravizados no século XVII. Os degraus foram esculpidos para facilitar o trabalho de subir na pedra lisa. Ali surgiram os primeiros ranchos carnavalescos, afoxés e rodas de samba. Grandes nomes da música também passaram pela Pedra do Sal, como João da Baiana, Pixinguinha e Donga.
Endereço: R. Argemiro Bulcão, 1 – Saúde
Créditos da Imagem: www.cursodavida.com.br
A fortaleza no alto do morro foi construída para ser um dos pontos estratégicos de defesa da cidade, após uma das mais famosas invasões sofridas pela monarquia portuguesa: a da França Antártica , popularmente conhecida como Invasão Francesa do século XVIII.
Créditos da Imagem: Fernanda Cortez
Simboliza a parte da História que buscou apagar traços do tráfico negreiro para a cidade do Rio. Ao seu redor havia “casas de engorda” e um vasto comércio de itens relacionados à escravidão. O parque em torno do jardim foi projetado pelo arquiteto e paisagista Luis Rey e inaugurado em 1906, como parte do plano de embelezamento da cidade, realizado pelo Prefeito Pereira Passos.
Endereço: Praça dos Estivadores, s/n
Créditos da Imagem: Ygor Rodrigues
Ao chegarem ao Rio de Janeiro, no século XVI, os portugueses encontraram uma cidade com abundância de pântanos, morros, mangues e mar. No amplo trecho que vai da Igreja da Candelária à Praça Tiradentes e da Rua da Assembleia à Av. Marechal Floriano havia enorme lâmina d'água que, um século depois, se dividiu em duas lagoas: da Lampadosa e da Pavuna. A esquina mais cosmopolita do Rio - Av Presidente Vargas com Av. Rio Branco - ficava no fundo d'água. Convém somar as palavras de Jose de Anchieta sobre a paliçada abandonada na Urca, chamada de marco de fundação da cidade: meia dúzia de casas de telhado de palha, construções que não possuíam número nem estrutura para caracterizar o local como uma cidade. A mudança para o centro era a busca da grandeza, mas para melhor expressar a ideia da dificuldade de os portugueses se estabelecerem no Rio de Janeiro, já em 1565, o Rio tem seu primeiro grande surto de doenças.
Os aterros da baía tomaram impulso a partir do século XX, principalmente para atender às necessidades dos novos meios de transporte. No Centro, o aterro na Ponta do Calabouço serviu para a construção do Aeroporto Santos Dumont; em direção à Zona Sul, foram projetadas pistas de alta velocidade para automóveis (Aterro do Flamengo); na região da Gamboa e Saúde, construiu-se um gigantesco cais do porto para atender à demanda da navegação. Houve muitos outros grandes aterramentos, principalmente na Zona Norte.
Ao longo do final do século XIX até meados do século XX, uma série de 'bota-abaixo' mudou radicalmente o perfil do centro. Entre os morros derrubados, estão o Morro de Santo Antônio, que foi parcialmente derrubado, e o Morro do Castelo, que hoje é uma área plana no Centro do Rio. . Abriu-se espaço para a Avenida Central (atual Rio Branco), Avenida Chile, para a Esplanada do Castelo e para os aterros da Beira-Mar (do aeroporto Santos Dumont até o Flamengo). Essas mudanças tomaram o lugar dos antigos terrenos elevados. Dos morros da região, o da Conceição ainda é o mais preservado e faz parte do projeto de revitalização da Zona Portuária.
Inaugurada em 1860, a confeitaria mais antiga da cidade retornou ao seu endereço original - um belíssimo prédio tombado, com interiores em art déco, na esquina das ruas Uruguaiana e Sete de Setembro A confeitaria se destaca pelas especialidades portuguesas, como o pastel de belém, pasteis de nata, sonhos, travesseiros de amêndoas, caramelos, entre outros quitutes.
Endereço: Rua Sete de Setembro, 133
Telefone: (21) 2221-0533 / (21) 2221-2358
Site: www.confeitariacave.com.br
Créditos da Imagem: http://www.skyscrapercity.com
Este circuito demarca pontos de importância histórica e cultural da Região Portuária para a compreensão do processo da Diáspora Africana e da formação da sociedade brasileira. Fazem parte do circuito: o Cais do Valongo, o Cemitério dos Pretos Novos, o Largo do Depósito, o Jardim do Valongo, a Pedra do Sal e o Centro Cultural José Bonifácio.
Site: www.portomaravilha.com.br/circuito
Créditos da Imagem: blackwomenofbrazil.co
O conjunto arquitetônico que abriga o Museu desenvolveu-se a partir do Forte de Santiago, na Ponta do Calabouço, um dos pontos estratégicos para a defesa da cidade do Rio O arsenal foi transferido e reformado para abrigar o Pavilhão das Grandes Indústrias da Exposição Internacional, em 1922, e, no mesmo ano, o museu foi criado. Hoje possui em seu acervo a maior coleção de numismática da América Latina.
Endereço: Praça Marechal Âncora, s/nº - próximo à Praça XV
Telefone: (021) 3299-0324
Site: https://www.facebook.com/museuhistoriconacional/
Créditos da Imagem: www.guiadorio.net.br
Na subida do Morro da Conceição, um dos refúgios mais peculiares do Rio de Janeiro, o bar abre a partir da hora do almoço e é perfeito para o “happy hour”, oferecendo pratos executivos, petiscos de inspiração luso-brasileira e uma seleção de cervejas impecavelmente geladas.
Endereço: Ladeira do João Homem, 7
Telefone: (21) 2253-3999
Site: www.barimaculada.com.br
Créditos da Imagem: Redação Veja Rio
Bem ao lado da Matriz de Santa Rita, este trecho de rua, fechado para carros, reúne botecos que espalham mesas ao ar livre ,oferecendo um ambiente descontraído, cujo acepipe principal é o "frango marítimo": sardinha aberta e empanada com farinha, preparada ao modo lusitano.
Endereço: Rua Miguel Couto, 139
Telefone: (21) 2233-6119
Créditos da Imagem: www.bafafa.com.br
Encravado entre as barulhentas avenidas Presidente Vargas, Rio Branco e a zona portuária, o morro, com sobrados coloridos e ruas de paralelepípedos, é um pequeno refúgio de artistas. Abriga, em seu belo casario, ateliês, cafés e bares entre atrações turísticas como a Fortaleza e a Capela de Nossa Senhora da Conceição, a Pedra do Sal, os Jardins Suspensos do Valongo e o Observatório Astronômico. O passeio pelo morro pode começar pela Ladeira João Homem, logo atrás do edifício A Noite, na praça Mauá, e seguir pela Rua do Jogo da Bola.
Créditos da Imagem: Claudio Lara
Este aconchegante bistrô está localizado em uma casa de 1883 e faz parte do corredor Cultural da Cidade. Atende apenas 24 comensais por vez, no almoço de segunda a sexta, e conta com um atendimento exclusivo a cargo do chef David Jobert, que oferece uma cozinha criativa e harmônica, recheada de produtos da estação.
Endereço: Rua Teófilo Otoní, 97
Telefone: (21) 3179-0024
Site: www.latelierducuisinier.com.br/
Créditos da Imagem: Priscila Bentes