Ah! O amor.... O #RoléCarioca orgulhosamente apresenta uma história de amor que teve início justamente um ano atrás, no #RolédoAmor da Urca! O designer gráfico e ilustrador Thiago Costa, 36 anos, e a geóloga Margareth Guimarães, 42 anos, começaram a estudar história juntos na mesma turma da Estácio e, ali, foram apresentados ao #RoléCarioca pelos professores Rodrigo Rainha e William Martins. O casal esteve em #rolés separados até engatar o namoro na edição especial do #Rolé em parceria com o ParPerfeito - Site de Relacionamento – e essa história terminou em casamento, como eles contam: <3
Somos da mesma turma de história na Estácio e começou a rolar um clima de paquera entre nós dois. Começamos a perceber uns olhares, que alguma coisa a mais estava acontecendo entre nós... Quando a gente se deu conta desse clima, surgiu um #RolédoAmor logo assim, no dia seguinte, rs. Na verdade, três dias depois rolou aquele #Rolé especial pela Urca. Nós fomos e a coisa aconteceu de vez. Aproveitando o clima da mureta, fim de tarde, friozinho, tinha uma bandinha, maçã do amor... ficamos pela primeira vez ali. Como era 12 de junho, Dia dos Namorados, a gente decidiu: vamos namorar. Aí veio essa edição do #RolédoAmor pela Glória e a gente tá fazendo 1 ano juntos. Inclusive, já casamos. Tem um ano que isso aconteceu, vamos lá que é "nosso rolé" e aqui estamos nós.
Como conheceram o #RoléCarioca e em quantos já foram? Conhecemos na universidade, pela divulgação dos professores. Além da Urca, fomos juntos ao de Copacabana, e o Thiago foi em Santa Teresa - o primeiro Rolé que teve depois que começamos o curso em 2016.
O que marcou vocês nesse #Rolé pela Glória, além do fato de estarem completando 1 ano juntos? Thiago: O que mais me marcou foi o visual do Outeiro da Glória. É um lugar que a gente sempre passa, sabe que está lá, mas eu nunca tinha subido aquela ladeira para chegar ali em cima. E o Memorial do Getúlio Vargas que a gente vai voltar com certeza. Margareth: Eu faço um ‘mea culpa’ porque eu nunca percebi nem mesmo o ‘cabeção’ – (busto do Getúlio na Praça Luis de Camões). O curioso é que justamente essa semana vimos o filme sobre a vida de Getúlio com o Tony Ramos, e uma reportagem com os diretores do longa. Já conhecemos o Museu da República, então eu disse pra ele que seria bom que a gente retornasse ao Memorial pra ver o que está exposto com calma.
I o banquete está servido
nas paredes
no teto
nas portas dos armários
e no vazio dos pratos
naturezas mortas
se precipitam
frutas peixes aves
e pequenos mamíferos
ocupam o vazio
diana! senhora cheia de graça
deusa da caça e de toda fartura
livrai-nos da fome e da miséria
estamos fartos de comida imaginária
II a mesa
o aparador
o armário-cristaleira
os espelhos das fechaduras
e o relógio impertinente
são testemunhas de ceias
dispersas no tempo
do império à república
eles estavam lá
naquela última noite
viram e ouviram tudo
getúlio e seus ministros
momentos lentos
horas irrespiráveis
contradança do tempo
de caçador à caça
Quarto do Presidente
noite de agosto
as bruxas entram no palácio
crise e drama invadem o catete
a lua se estende na calçada
o corvo circula livre
espreita a janela do quarto
e oferece a saída
para um homem sem saída
- aceite o beijo da morte
- aceite a bala no peito e diga:
nunca mais
nunca mais
a saída a todos condena
a repetir para sempre:
nunca mais
nunca mais
Telefone do Presidente
o telefone
preto
tocou
tocou
até calar
a última conversa
ninguém soube
perdeu-se
no silêncio do tempo
Mario Chagas, museólogo, professor da UniRio e Vânia de Magalhães, historiadora, ambos poetas e funcionários do Museu da República, usaram a verve poética para exaltar recantos da instituição em que trabalham e que é um patrimônio do Catete e do Brasil.
Angela Souto Lima e Wilson de Souza Lima gostam de xeretar. Como eles mesmo dizem, querem saber o que está por trás daquela estátua, colocada naquela praça... E adoram passear! Moradores de Campo Grande e aposentados, já conhecem o Rio de Janeiro inteiro, mas não do jeito que o #RoléCarioca apresenta. Foram ao passeio especial dos 450 anos, aquele que começou na Ladeira da Misericórdia, e adoraram! Voltaram para conhecer melhor Niterói. Querem trazer a filha numa próxima vez, quando a netinha estiver maior, ainda é muito bebê.
- Como conheceram o Rolé Carioca?
A gente tava assistindo o jornal, o RJTV ("Programão", apresentado por Fábio Judice), e vimos. Adoramos, de cara!
- Por que vieram?
Porque já conhecemos o Rio todo, mas faltava esse passeio mais específico. Vamos muito a passeios, tipo Corcovado, Pão de Açúcar... mas esses lugares todos a gente já conhece. Com esse conteúdo que passaram pra gente, não tinha. Costumamos viajar muito, procuramos história. A gente não só vê museu... quer saber o que aquela estátua significa, o que tem naquela praça, quando foi criado... gostamos de xeretar.
- Qual foi o primeiro Rolé de vocês?
Começamos ali na Ladeira da Misericórdia. Foi o primeiro que fizemos esse ano, uma maravilha. Aí nos programamos para este. Anotei tudo na folhinha e viemos.
- Vieram com mais alguém?
Viemos juntos, sem mais ninguém. Nossa filha vai gostar de vir. Por enquanto, ela não pode, porque está com um bebê pequenininho em casa.
- O que descobriram de novo fazendo este Rolé?
Não sabia que Amaral Peixoto havia sido interventor de Getúlio Vargas no estado do Rio de Janeiro. (Com a decretação do Estado Novo, em 1937, Amaral Peixoto foi nomeado interventor federal no Estado do Rio de Janeiro. Casou-se com Alzira Vargas, filha de Getúlio Vargas, em 1939.)